O International Energy Forum (IEF) acaba de lançar um relatório escrito em conjunto com Anne-Sophie Corbeau, pesquisadora da Columbia University School of International and Public Affairs. O estudo indica que o mercado de hidrogênio deve se desenvolver em várias fases nas próximas décadas, girando em torno de (1) transações locais ponto-a-ponto; (2) negociações bilaterias isoladas; (3) contratos de larga escala para entregas internacionais e (4) potencial de comoditização global.
Mais investimentos
A União Europeia quadruplicou seu objetivo de oferta de hidrogênio de baixo carbono para 2030 de 5.6 Mtpa (milhões de toneladas por ano) para 20.6 Mtpa, como parte da estratégia REPoweEU de redução da dependência do gas natural russo. Mais de 500 projetos de larga escala foram anunciados nos últimos dois anos, sendo mais de 50% nos últimos doze meses.
Porém, ainda que desempenhando papel relevante, o hidrogênio não é a “bala de prata” nos objetivos de descarbonização e segurança energética. A eletrificação direta é mais eficiente in muitas aplicações. Políticas públicas e modelos de negócios devem ter como objetivo desenvolver as cadeias de negócios que façam mais sentido do ponto de vista técnico e econômico.